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Professor do DER é entrevistado pelo Sistema OCB e indica: “Cooperativas são estratégicas para o desenvolvimento da Amazônia”.
Às vésperas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), que colocará a Amazônia no centro das discussões sobre o futuro do planeta, o cooperativismo deve ser reconhecido como um agente estratégico para o desenvolvimento da região. A avaliação é do professor e pesquisador Alair Freitas, que há quase duas décadas se dedica ao estudo desse modelo de negócios e atualmente coordena o Centro de Referência em Empreendedorismo e Cooperativismo para o Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
“As cooperativas são fundamentais para a Amazônia porque estruturam a produção, viabilizam a comercialização e garantem renda a milhares de famílias que vivem da sociobiodiversidade. Elas são estratégicas para transformar o potencial econômico da floresta em pé em oportunidades concretas de desenvolvimento sustentável para a região”, afirmou Freitas em entrevista ao Sistema OCB.
A conclusão está em um estudo feito pelo pesquisador para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com análises sobre o papel do cooperativismo entre produtores da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais na Amazônia. Além dessa contribuição, Freitas atua em pesquisas sobre o futuro do cooperativismo e afirma que o coop precisará ser mais empreendedor para garantir resiliência e competitividade.
Ex-aluno e docente do curso de Cooperativismo da UFV, que acaba de completar 50 anos, Freitas também destaca a importância da formação especializada no setor e defende a educação cooperativista como ferramenta de fortalecimento da gestão.
Fonte: SistemaOCB.
